“Não existem limites para alcançarmos nossos objetivos e atravessarmos as fronteiras do Platô das Guianas e o Rio Amazonas” (João Porfírio – Presidente do Consec)
Por: Roberto Guedes
Já são sete meses de estrada, quinze cidades visitadas e um acervo de informações jamais relatado por alguém ou por alguma instituição no âmbito cultural do estado do Amapá. Podemos dizer que o Conselho Estadual de Cultura possui um diagnóstico quase pronto da cultura amapaense, haja vista, que resta apenas a cidade de Oiapoque para fechar o ciclo das audiências públicas, podemos dizer que existe uma luz acesa no fim do túnel e que será colocada para fora com a criação do Sistema Estadual de Cultura, iluminando assim o anseio de todos artistas, produtores e consumidores das artes e da cultura.
São palpáveis os relatos registrados por fazedores de cultura nos quatro cantos de estado. Temos uma riqueza cultural imensurável, correndo um sério risco de ser esquecida no espaço e no tempo. Durante longos anos muito se falou e quase nada se fez no resgate, na preservação e valorização da cultura tucuju. Quem nunca ouviu falar do Forte co Cumaú localizado em Santana, da República do Cunanim em Calçoene, do museu a céu aberto da base aérea do município de Amapá, da Caverna do Morcego em Serra do Navio, da lenda do Tarumã em Ferreira Gomes, dos quilombos do Maruanum e do Curiau, das festas religiosas de São Sebastião do Carmo do Macacoari em Itaubal, do Divino Espírito Santo no Igarapé do Lago e de São Tiago em Mazagão Velho, do Batuque e do Marabaixo e tantas outras festas tradicionais em nosso estado, contos, lendas, mitos e histórias.
Podemos dizer que nossa cultura está tomando o rumo certo. Pra quem andou durante décadas na contramão da história e fora dos trilhos, chegou à hora alinhar o “trem cultural”, pôr lenha no motor e acelerar, para recuperar o tempo perdido. Essa década, como também a atual gestão do Conselho Estadual de Cultura, formada por 12 conselheiros titulares e 4 suplentes, vai ficar na história guardada como a década dourada da cultura amapaense. Assim, afirmamos que este Conselho de Cultura é incansável e insaciável, cheio de objetivos e de uma qualidade inigualável, que tem em cada um de seus membros, técnicos e colaboradores suas dedicações sem medida para alcançar o sucesso que irá abranger a todos os fazedores e produtores de cultura no Amapá.
Na verdade,nos que fazemos cultura não acreditamos na atuação desse conselho de cultura do amapá.as coisas acontecem muito as escondidas.e as ações não chegam no interior do estado.
ResponderExcluir