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Conselho Estadual de Cultura do Amapá



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Foto da Audiência Pública de Calçoene

Um Conselho incansável e cheio de objetivos

“Não existem limites para alcançarmos nossos objetivos e atravessarmos as fronteiras do Platô das Guianas e o Rio Amazonas” (João Porfírio – Presidente do Consec)

Por: Roberto Guedes


Já são sete meses de estrada, quinze cidades visitadas e um acervo de informações jamais relatado por alguém ou por alguma instituição no âmbito cultural do estado do Amapá. Podemos dizer que o Conselho Estadual de Cultura possui um diagnóstico quase pronto da cultura amapaense, haja vista, que resta apenas a cidade de Oiapoque para fechar o ciclo das audiências públicas, podemos dizer que existe uma luz acesa no fim do túnel e que será colocada para fora com a criação do Sistema Estadual de Cultura, iluminando assim o anseio de todos artistas, produtores e consumidores das artes e da cultura.
São palpáveis os relatos registrados por fazedores de cultura nos quatro cantos de estado. Temos uma riqueza cultural imensurável, correndo um sério risco de ser esquecida no espaço e no tempo. Durante longos anos muito se falou e quase nada se fez no resgate, na preservação e valorização da cultura tucuju. Quem nunca ouviu falar do Forte co Cumaú localizado em Santana, da República do Cunanim em Calçoene, do museu a céu aberto da base aérea do município de Amapá, da Caverna do Morcego em Serra do Navio, da lenda do Tarumã em Ferreira Gomes, dos quilombos do Maruanum e do Curiau, das festas religiosas de São Sebastião do Carmo do Macacoari em Itaubal, do Divino Espírito Santo no Igarapé do Lago e de São Tiago em Mazagão Velho, do Batuque e do Marabaixo e tantas outras festas tradicionais em nosso estado, contos, lendas, mitos e histórias.
Podemos dizer que nossa cultura está tomando o rumo certo. Pra quem andou durante décadas na contramão da história e fora dos trilhos, chegou à hora alinhar o “trem cultural”, pôr lenha no motor e acelerar, para recuperar o tempo perdido. Essa década, como também a atual gestão do Conselho Estadual de Cultura, formada por 12 conselheiros titulares e 4 suplentes, vai ficar na história guardada como a década dourada da cultura amapaense. Assim, afirmamos que este Conselho de Cultura é incansável e insaciável, cheio de objetivos e de uma qualidade inigualável, que tem em cada um de seus membros, técnicos e colaboradores suas dedicações sem medida para alcançar o sucesso que irá abranger a todos os fazedores e produtores de cultura no Amapá.

Calçoene Fez festa ao receber o Conselho Estadual de Cultura

Resta apenas um município para fechar o circuito das audiências públicas

Por: Roberto Guedes




Depois de realizar a audiência Pública no Município de Amapá, o Conselho Estadual de Cultura partiu para o Município de Calçoene para mais uma Audiência. Os conselheiros foram recepcionados pela prefeita Maria Lucimar da Silva, que fez as honras da casa, recebendo os mesmos em seu gabinete, onde apresentou os projetos já realizados na área artístico-cultural no município e aqueles que ainda têm a fazer. O presidente do Conselho Estadual de Cultura, João Porfírio, fez um breve relato da importância que tem a criação do Sistema Municipal de Cultura e de seu funcionamento que conta com a criação de uma Secretaria exclusiva de Cultura, o Conselho Municipal, o Fundo e o Plano Municipal de Cultura.
À tarde, aconteceu à audiência pública, no auditório do antigo Hotel do Governo do Estado, que está completamente reformado, onde hoje está funcionado parte da administração municipal, que teve inicio às 15 horas, com encerramento às 19:30 horas. Estiveram presentes na audiência pública, a prefeita Maria Lucimar, acompanhada de alguns assessores, pela Presidente da Câmara, Ivanira Alfaia e pelos vereadores Enildo do Socorro, Rosete Vieira e João Batista Oliveira da Costa – “Tambozinho”, a Promotora de Justiça, Maria do Socorro Pelaes Braga, o Instituto de Pesquisa do Amapá - Iepa, além da presença maciça de artistas e produtores culturais da região. Logo após o fechamento da audiência pública, foi criado o Grupo de Trabalho – GT, que irá elaborar as Leis que cria todo Sistema de Cultural do município.
Assim, já foram realizadas 15 (quinze) Audiências Públicas, restando apenas uma para o fechamento do circuito das audiências, para criar os Sistemas Municipais de Cultura em todo Estado do Amapá. Hoje podemos dizer que o Conselho Estadual de Cultura possui um diagnóstico quase pronto e um acervo cultural inigualável e jamais produzido por alguém ou por alguma instituição no Estado. A etapa a seguir, será o município de Oiapoque, fechando assim essa primeira etapa da política cultural adotada pela atual gestão do Conselho Estadual de Cultura, que é criar os Sistemas Municipais de Cultura nas 16 cidades do Estado.
Para o colegiado a realização das 16 (dezesseis) audiências públicas é o primeiro passo para que nossa cultura atravesse o Rio Amazonas e o Platô das Guianas e ganhe notoriedade no Brasil e no mundo. O Presidente do Consec, João Porfírio, vem trabalhando junto com seus pares no resgate e no fortalecimento de nossa cultura nos quatro cantos do Amapá e acreditam que a partir do ano que vem, com os Sistemas todos montados nossas produções irão ganhar mercado e nossos artistas sairão do anonimato para se tornarem notáveis.

Conselho Estadual de Cultura esteve no município de Amapá

Mesmo sem a presença do prefeito a audiência pública foi sucesso

Por: Roberto Guedes


O Conselho Estadual de Cultura – Consec realizou na quinta-feira (28) no Município de Amapá, mais uma Audiência Pública. Os conselheiros apresentaram as autoridades municipais, artistas e produtores a importância da criação do Sistema Municipal de Cultura e de seu funcionamento que conta com a criação de uma Secretaria exclusiva de Cultura, o Conselho Municipal, o Fundo e o Plano Municipal de Cultura.
Por problemas particulares o prefeito Carlos César da Silva, o “Peba”, não compareceu na audiência pública, mandando sua representante, a secretaria de turismo e esporte, Sandra Maria Lobato Abreu, a Câmara de Vereadores esteve representada pelo presidente da Casa, Raimundo Nonato Marques, os artistas locais se fizeram presentes e lotaram as galerias do Poder Legislativo, que ainda teve a participação do Ministério Público Estadual, representado pelo Promotor Alexandre Flávio Medeiros Monteiro. A audiência teve inicio às 15 horas e encerrou por volta das 19 horas, satisfazendo a todos os presentes.
Logo após a audiência, foi montado um Grupo de Trabalho – GT, responsável para elaborar as Leis que criam o Sistema Municipal de Cultura daquele município. Os vereadores reconhecem que o município é carente e faz poucos investimentos na área cultural e que o poder público ainda não tinha uma ótica voltada exclusiva para este setor, haja vista, que existe apenas um departamento sem recursos que está ligado a Secretaria Municipal de Educação. Com a criação do Sistema Municipal de Cultura, será criado uma coordenadoria exclusiva de cultura, que provavelmente estará ligado ao gabinete do prefeito municipal, para atender as demandas dos artistas locais.