Deputada Roseli Matos visita o Conselho Estadual de Cultura

O presidente do Conselho Estadual de Cultura, João Porfírio, juntamente com os conselheiros Cleverson Baia, Pedro Alencar, Edivaldo Videira, Wagner Ribeiro, Cláudio Silva e Josaphat Barbosa, receberam na sede do Consec, a deputada estadual, Roseli Matos, presidente da Comissão Permanente de Cultura da Assembléia Legislativa do Estado do Amapá. Os conselheiros fizeram um breve relato de suas atividades, da importância da criação dos Sistemas Municipais de Cultura e da PEC 150 aprovada em dezembro do ano pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os conselheiros falaram da contrapartida que as indústrias, mineradoras e empresas instaladas no estado deveriam deixar para que fosse aplicadas e investidas em vários setores sociais, como: cultura, educação e saúde. Como exemplo, foi citada a região do Vale do Jari, que tem indústrias que extraem minérios, como a CADAM e o Grupo ORSA, além da Hidrelétrica de Santo Antônio, que nunca fizeram nenhum tipo de investimento no setor social da região. Com isso, o Consec, juntamente com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Conselho Estadual do Meio Ambiente e Ministério Público Estadual, conseguiram impedir o licenciamento ambiental para que essas empresas continuem levando nossas riquezas e deixando para nós apenas desmazelas. O Consec buscou parceiros como a SEMA, o COEMA, o Ministério Público Estadual e Federal, IPHAN, IEPA e a Receita Federal e Estadual, para que esses exploradores deixem para o estado o que é de direito, para ser investido no social.
A deputada ficou entusiasmada e falou que precisa se familiarizar com os conselheiros, até porque conhece as dificuldades que os movimentos culturais enfrentam, haja vista, que quando foi secretária de cultura de Santana sentiu na pele a problemática. Roseli Matos, falou da importância que a cultura tem na sociedade e exemplificou que o estado precisa de uma política emergencial voltada para a área cultural. “Estive recentemente visitando a penitenciária do estado e fiquei perplexa ao me deparar com tantos jovens naquele local. Segundo a estatística que me apresentaram 70% dos detentos masculinos são jovens de 18 a 23 anos e 90% dos detentos femininos estão presos por entorpecentes. Se estes jovens tivessem tido outras oportunidades na vida, com certeza estariam em longe daquele ‘inferno’”, concluiu a deputada.