CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA REÚNE COM ÓRGÃOS DO MEIO AMBIENTE

EM BUSCA DE APERFEIÇOAR O IMPACTO DE EMPRESAS NOS MUNICÍPIOS DE LARANJAL DO JARI E VITÓRIA DO JARI.

A reunião marcada pelo Conselho Estadual de Cultura - ConseC, com o Conselho Estadual de Meio Ambiente – COEMA, a Secretaria de Meio Ambiente – SEMA e o Instituto de Meio Ambiente do Amapá - IMAP ocorrida na ultima segunda-feira dia 25 de abril, às 16h, na SEMA, com a presença dos três primeiros órgãos e do Secretário Municipal de Cultura de Laranjal do Jari  Senhor Jerfferson Costa, tendo como objetivo iniciar e ampliar as discussões sobre as influências positivas e negativas que as empresas CADAM e Jari Celulose ocasionam nas regiões dos municípios de Laranjal do Jari e Vitória do Jari.

Por conta das Audiências Públicas ocorridas nestes municípios, o Conselho Estadual de Cultura pôde ver de perto suas realidades e necessidades, mais do que isso, pôde ouvir as reivindicações dos munícipes sobre os impactos ambientais da exploração de suas matérias-primas, a reparação histórica sócio-cultural da região e as conseqüências que tais ações trazem à sociedade.

O ConseC sentiu a necessidade de discutir com os órgãos competentes e reivindicar maior transparência de empresas como a CADAM e a Jari Celulose para com os demais órgãos e a população dos municípios envolvidos. Por este motivo houve a discussão que, na realidade, seria uma prévia da grande reunião que juntará diversas entidades para maiores esclarecimentos.

Esta reunião solicitada pelo ConseC está prevista para a próxima sexta-feira, dia 29, às 16h30min, na Secretaria de Meio Ambiente, e serão convocados, além desta Secretaria, o Instituto de Meio Ambiente do Amapá, o Ministério Público do Estado, o Promotor Wueber Penafort, do Ministério Público de Vitória do Jari, a Receita Estadual e a Secretaria de Comunicação, onde serão debatidos amplamente as competências, limites e licenças de funcionamento para as empresas CADAM e Jari Celulose e o sistema de compensação para que os munícipes deixem de ser somente mão-de-obra para enriquecimento dessas companhias e que possam colher os frutos pelos quais têm direito, com o direcionamento das benfeitorias para a população e o enriquecimento desta, da maneira correta investindo na Cultura e no Social.